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Câncer de pulmão que matou Rita Lee ainda é letal em todo mundo

Rita Lee Cancer de pulmão Rita Lee Cancer de pulmão
Foto - Reprodução - Instagram

O câncer de pulmão é uma doença devastadora que continua a ser o tipo de câncer mais letal em todo o mundo. Apesar dos avanços significativos no diagnóstico e tratamento. Embora seja uma doença evitável na maioria dos casos, o câncer de pulmão ainda é responsável por uma estimativa de 1,8 milhão de mortes por ano em todo o mundo.

Infelizmente, a morte recente da cantora Rita Lee nos lembra da gravidade dessa doença. E também da necessidade de se discutir e promover a conscientização sobre sua prevenção e tratamento. Embora as opções de tratamento tenham melhorado ao longo dos anos, o câncer de pulmão ainda apresenta altas taxas de mortalidade.

É importante ressaltar que o tabagismo é responsável por cerca de 80% a 90% dos casos de câncer de pulmão. O que também destaca a importância de se promover a prevenção e o controle do tabagismo como uma medida crucial. Para assim reduzir a incidência e mortalidade do câncer de pulmão.

Avanços no tratamento do câncer de pulmão e sua prevenção

Nos últimos anos, houve avanços significativos no entendimento dos diferentes tipos de câncer de pulmão, o que tem possibilitado abordagens mais assertivas para cada grupo de pacientes. Cirurgia, radioterapia e tratamento sistêmico com quimioterapia, radioterapia e imunoterapia são algumas das opções de tratamento disponíveis atualmente. Além disso, o conhecimento sobre a tomografia computadorizada de baixas doses em pessoas com histórico de tabagismo tem se mostrado um método eficaz de rastreamento, capaz de descobrir a doença mais cedo e reduzir a taxa de mortalidade.

Ainda assim, o câncer de pulmão continua sendo a forma mais letal de câncer, causando 1,8 milhão de mortes por ano em todo o mundo, de acordo com o Globocan, da Agência Internacional para Pesquisa do Câncer da Organização Mundial da Saúde (IARC/OMS). A morte recente da cantora Rita Lee é um lembrete da gravidade dessa doença e da necessidade de se promover a conscientização sobre sua prevenção e tratamento.

Câncer de pulmão no Brasil

No Brasil, o câncer de pulmão é o terceiro tipo mais frequente entre homens e o quarto mais comum entre mulheres, com estimativas de 32.560 novos casos em 2023. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2020 foram registradas 28.620 mortes por câncer de pulmão no país.

A importância de um diagnóstico precoce

O câncer de pulmão, quando diagnosticado em estágio inicial, apresenta uma taxa de sobrevida de 56% (pacientes vivos após cinco anos do início do tratamento). Por isso, é essencial que haja um maior investimento em campanhas de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença. Além disso, o controle do tabagismo continua sendo uma medida crucial para a redução da incidência e mortalidade do câncer de pulmão.

Tomografia computadorizada de baixas doses como ferramenta de diagnóstico precoce

O câncer de pulmão é uma das doenças mais letais no mundo e, infelizmente, muitos casos são diagnosticados em estágios avançados, reduzindo significativamente a chance de cura. No entanto, há uma maneira de aumentar as chances de detecção precoce da doença: a tomografia computadorizada de baixas doses (TCBD). O rastreamento por TCBD pode identificar pequenos nódulos pulmonares que não seriam detectados pela radiografia de tórax tradicional.

Em 2011, o National Lung Screening Trial (NILST) dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH) concluiu que o rastreamento por TCBD reduziu em 20% a mortalidade por câncer de pulmão quando comparado com a radiografia de tórax tradicional. Embora a TCBD seja amplamente utilizada em muitos países, no Brasil, ela não é adotada como uma estratégia de rastreamento populacional para a população com histórico de tabagismo, o que poderia levar a uma detecção mais precoce da doença.

Políticas de rastreamento para o câncer de pulmão

A implementação de políticas de rastreamento para o câncer de pulmão é fundamental para aumentar o número de diagnósticos precoces da doença. A China, por exemplo, é um dos países que obtiveram melhores resultados na política de rastreamento com a realização de tomografias de rotina em toda a população acima dos 50 anos de idade, especialmente entre fumantes e pessoas expostas ao uso do cigarro.

Combate ao tabagismo e a importância do acompanhamento especializado

O tabagismo é a principal causa evitável de morte no mundo. E o combate a essa prática é uma das estratégias fundamentais para reduzir a incidência de câncer de pulmão. Além disso, é essencial que os pacientes recebam acompanhamento especializado de um cirurgião oncológico. Para garantir tratamentos bem-sucedidos e aumentar as chances de cura. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) tem investido em campanhas de informação para combater o tabagismo. E promover a importância do acompanhamento especializado na detecção e tratamento do câncer de pulmão.

Sobre a SBCO

Fundada em 31 de maio de 1988, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) é uma entidade sem fins lucrativos. Com personalidade jurídica própria. Ela agrega cirurgiões oncológicos e outros profissionais envolvidos no cuidado multidisciplinar ao paciente com a doença. Sua missão é também promover educação médica continuada, com intercâmbio de conhecimento. Que promovam a prevenção, detecção precoce e o melhor tratamento possível aos pacientes. Fortalecendo e representando a cirurgia oncológica brasileira. É presidida pelo cirurgião oncológico Héber Salvador (2021-2023).

Créditos de imagem: Foto – Reprodução – Instagram.


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